OOOPS, still in Portuguese.

But at least you can see the pictures...

Construção do RG-65 Guaíba

O projeto original

O RG-65 Guaíba foi desenhado pelo projetista naval José Antônio Moni, da Moni Yacht Design.

Principais dimensões do projeto original:

Comprimento: 65 cm

Linha d'água: 63,6 cm

Boca máxima: 22,7 cm

Calado: 34,5 cm

Deslocamento: 1100 g

Lastro: 700 g

Área vélica: 2250 cm²

As alterações no projeto

Antes de iniciar a construção do veleiro, fiz algumas alterações no projeto original para adequa-lo ao meu estilo. Estudando projetos de outros RG-65, percebi que a boca máxima raramente ultrapassava os 15 cm. Além disso, reduzi as dimensões de diversos projetos de veleiros de 1 metro de comprimento disponíveis na internet (US-1M Mistral, US-1M Orco 2, US-1M Advance MK1, IOM Triple Crown, IOM Laerke e IOM Predator) para que ficassem com um comprimento de 65 cm, sendo que nesses casos a maior boca obtida foi de 16,2 cm (IOM Laerke). Assim sendo, a boca máxima do RG-65 Guaíba foi reduzida empiricamente de 22,7 cm para 16 cm, a qual ainda é larga quando comparada com a maioria dos projetos de RG-65 atuais. Uma boca menor facilita a construção, diminui as quantidades de madeira e cola necessárias e, consequentemente, diminui o peso total do veleiro. Não alterei a borda livre nem o pontal (altura do casco), apenas a boca. A segunda modificação se refere ao sistema de mastreação. O desenho original incluía uma mastreação giratória, do tipo aerorig, a qual foi alterada para uma mastreação fixa, sustentada por estais e apoiada sobre a caixa da quilha, inspirada nos veleiros da classe IOM.

Os materiais utilizados

O veleiro foi todo construído em madeira balsa de 2mm de espessura, selada e endurecida com dope e colada com Loctite Super Bonder. O mastro e as retrancas são em tubos de fibra de carbono de 6 mm de diâmetro e a quilha em perfil de duralumínio de 2 mm de espessura.

Detalhes da construção

Foto do início do processo de construção. As cavernas, já endurecidas com dope (diluído em 50% com thinner), encontram-se coladas sobre a base de madeira que sustentará a construção do casco.

Fechamento do casco. Cada tira de balsa tem 0,8 cm de largura por 70 cm de comprimento, sendo colada nas cavernas e nas tiras adjacentes com Super Bonder, sempre sob pressão para diminuir ao máximo as frestas e garantir a vedação do casco. Percebe-se a chapinha de alumínio colada em torno da abertura da quilha, conferindo maior resistência à região.

O casco já fechado, porém ainda sem lixamento e acabamento.

O interior, já coberto com dope para impermeabilização e endurecimento da madeira.

Detalhe da caixa da quilha, que corta ao meio a caverna 5. A peça de alumínio na parte superior foi cortada da "tampinha" de um disquete de computador. Os bordos anterior e posterior da caixa da quilha foram feitos dessa mesma forma, de modo que a quilha fica cercada por alumínio por todos os lados. A vedação entre a caixa da quilha e o casco foi feita com cola epóxi (Araldite).

O exterior do casco lixado e vedado com várias demãos de selador para madeira. 

Vistas lateral, de proa e de popa do casco acabado, mas ainda sem o deck.

Casco fechado, com o deck colocado.

Deck com a primeira demão de pintura. O casco será apenas envernizado.

Detalhe da quilha, com seu parafuso de fixação. Foi feita em perfil de duralumínio de 2mm de espessura e tem 29 cm de comprimento abaixo do fundo do casco.

Mastreação convencional. Tubo de carbono de 6mm de diâmetro.

Detalhe do garlindéu, confeccionado com um link metálico preso a um destorcedor de pesca roletado.

Quilha e leme pré-instalados. A posição da quilha é bem à frente quando comparada com maioria dos outros projetos de RG-65. Ainda assim, decidi manter a posição de projeto. Se o barco não ficar equilibrado, terei que refazer a caixa de quilha mais à popa, o que dará um bom trabalho, pois ela faz parte da estrutura do casco.

O leme é feito em balsa endurecida com dope. Tem 14 cm de comprimento, 2,5 mm de espessura e pesa apenas 10 g. A questão é: vai agüentar?

Alguns pesos até agora...

Página (e veleiro) em construção. Conforme for o andamento, vou atualizando aqui.